Vida de goleiro

Esses dias meu professor de Educação Física do colégio onde estudei me chamou no facebook, abri a conversa e vi que ele estava pedindo se eu estava online, respondi que sim, então me mandou uma foto de um torneio de Handebol que participei quando tinha lá pelos meus 12 anos.
Na hora. comecei a lembrar do que havia acontecido naquele torneio. Sou palmeirense, e o São Marcos sempre foi um dos meus ídolos no esporte, nesse torneio me aventurei na profissão de goleiro, uma das posições mais perigosas do handebol...
Se não estou enganado esse torneio tinha o limite de idade de 12 anos, montamos um time um mês antes e começamos a treinar, mas era óbvio que não iríamos ganhar.
O torneio aconteceria todo num dia só, começava pela manhã e terminava a tarde. Todas as escolas montaram seus times. Conseguimos chegar até a semifinal e, por fim, ficamos na quarta posição.
Mas teve uma ocasião em que eu fui expulso, estávamos na semifinal, o jogo estava um pouco tenso, não saia gol de jeito nenhum, até que uma hora abrimos o placar, logo em seguida ficou empatado e marcamos mais um gol, 2 a 1 para nós.
E num lance, o time adversário saiu no contra-ataque, só era eu no gol e o rapaz que vinha com a bola, é obvio que me desesperei, quando ele estava chegando perto da minha área, dei um pulo pra fechar o ângulo dele, mas ergui a minha perna junto, e infelizmente meu pé foi parar no peito do sujeito. Foi mais ou menos parecido com o golpe do Daniel Sam, naquele filme "Karate Kid", mas o pior não foi o meu pé estar no lugar errado, entretanto o desgraçado conseguiu fazer o gol, para meu desespero, infelicidade do meu time e susto do técnico do meu time que levou as mãos na a cabeça e gritou:
- O QUE FOI ISSO POLENTÃO?
Até hoje não entendi porque que ele me apelidou de polentão...
Silêncio por alguns instantes e logo após o acontecido a torcida e o banco de reservas começaram a gritar, o juiz me deu um esporro e me deixou alguns minutos fora do jogo, nisso perdemos o jogo.
Confesso que fiquei com medo de apanhar aquele dia, mas saí vivo de lá, me desculpei é claro com o meu adversário.
Revisão: Márcio Roberto Goes
Foto: Acervo Pessoal
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