Monga
Quando eu tinha lá pelos meu 6/7 anos de idade, fui com minha família no Beto Carreiro World. Pra quem não conhece o maior parque de diversão da América latina atualmente e o que eu mais queria era conhecer o Beto Carreiro, mas não foi naquela oportunidade que pude ver um dos cowboys mais conhecidos do Brasil, sendo que anos mais tarde o mesmo faleceu.
Na data em que fomos pra lá era um dia depois do meu aniversário, então estava o Bielzinho faceiro, de chinelo de dedo, querendo ir em uma montanha russa.
Pois olha, se não fosse por uns 10 centímetros, eu quase não pude andar na montanha russa. Depois fui a vários outros brinquedos, até que alguém teve a idéia de me levar para dar mamadeira para algumas cabras. Pagava-se um tanto pela mamadeira e te largavam num cercado cheio de cabras famintas, que vinham correndo em sua direção para tomar leite. Foi uma experiência não muito legal, mas a mãe assumiu a mamadeira e terminou de alimentar os bichos.
Almoçamos em um restaurante que tinha por lá. Durante o almoço teve uma apresentação de teatro muito engraçada, entre um detetive e um bandido. Por eles estarem caracterizados, no início achei que fosse verdade, mas passou um tempo e comecei a ver as pessoas dando risada, daí percebi que era apenas uma peça.
E quando eu imaginava que não haveria nada que pudesse estragar meu dia, estávamos andando pelo parque até que vimos um barracão escrito: “Monga” e resolvemos dar uma olhada.
Na frente de uma grande cortina tinha vários seguranças, e no palco uma jaula bem grande, até que pelas tantas fecharam a cortina e apareceu uma dançarina dentro da jaula. Tale coisa coisa e tal, e lá pelas tantas a dançarina se transformou em um macaco, as luzes se apagaram, grito geral, o Bielzinho quase se mijou nas calças e armou um berredo. A mãe me pegou no colo e armamos uma corrida em direção a saída. Os guardas abriram a cortina e saímos, meu pai e meu irmão continuaram dentro do barracão bem tranqüilos.
Depois que terminou o show, demos conta que havíamos perdido meus óculos e meu boné, mas de tão acostumados que eram os seguranças, que assim que terminou a apresentação eles recolheram bolsa, celular, tamanco, chupeta, o meu boné e meus óculos. Depois desse evento traumático, voltamos pra casa.
Chegando a Caçador, ainda me vinha à cabeça lembrança da Monga, mas pensei comigo: a Monga está lá em Penha muitos quilômetros de distância daqui, onde estou. Peguei uma das malas do carro para ajudar a carregar, entrei no quarto e fui abrir o guarda roupa para pegar uma camisa pra ir tomar banho. Quando abro a porta, alguma coisa vem em minha direção, na hora pensei que fosse a Monga, dei um coice naquela coberta e me joguei na cama e gritei, mas depois de um tempo gritando analisei e vi que era só uma coberta que havia despencado do guarda roupa...
O famoso guarda-roupa |
Imagens: http://goo.gl/8sesY9; Acervo Pessoal.
Revisão: Bianca Karine Grobe
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