Visagem
Sou um cara tanto quanto cético em relação a certos assuntos. Um bom exemplo é acreditar que para descobrir se uma pessoa realmente traz má sorte é, quando ela passar por um pé de pimenta e o mesmo ficar com uma aparência de planta morta, significa que ele é “agourento”.
Em todo caso, certa vez, este belo rapaz que vos escreve foi visitar a casa de um parente de sua namorada. Chegando lá, conversa vai e conversa vem, chegamos até dita pergunta: “Onde que você mora?”
Expliquei o nome do bairro, o nome da rua, a cor da casa e disse também que a mesma ficava próxima de um trevo. Nisto a pessoa que pediu a explicação arregalou os olhos e disse: “Você acredita em visagem?” Respondi de pronto que não e ela disse:
- Déuzulivre, em todo caso jamais olhe para trás enquanto tiver atravessando o trevo.
Tomei conhecimento de algumas histórias envolvendo visagem. É obvio que dei muita risada e repetidas vezes olhei para trás só para me certificar que não tinha nenhuma visagem rondando pelo trevo. Até que certa noite voltando da aula, reparei numa certa movimentação de ônibus. Desci da van no lado contrário a minha casa, me despedi do motorista, coloquei a minha mochila nas costas, peguei o celular em uma mão e a chave na outra. Se não estou enganado, tinha dois ônibus parados e uma mulher sozinha há alguns metros de distância, achei que ela fosse uma passageira e não dei muita bola. Fui atravessar a rua e um carro que estava no acostamento resolveu retornar a pista bem neste momento, dei uma leve encarada para o carro e ele freou. Quando estava no meio da pista a mulher, que estava um tanto quanto longe de mim, grita perguntando o horário, no momento fiquei meio assustado, mas disse que eram 22h30min.
Não contente com a simples resposta, a mulher me conta que foi jogada de um carro, onde estava seu ex-marido. Disse também que apanhou dele e tinha chamado a polícia e que já fazia muito tempo que havia efetuado a ligação, então iria caminhar até uma danceteria que fica no centro da cidade.
Fazia algum tempo que tinha parado de chover e estava frio, a mulher estava de shorts bem curto e uma regata. Ela me perguntou novamente se ali onde ela estava parada era local de profissionais do ramo de entretenimento sexual, respondi que sim e ela respondeu com uma expressão digna de uma Caçadorense: Déuzulivre.
Entrei em casa e falei para a mãe sobre a situação, pensei em telefonar para a polícia e avisar que tinha uma mulher em frente a minha casa com uma história um tanto quanto estranha e que precisava de auxilio, porém quando fui olhar pela janela ela não estava mais lá! Ou ela foi caminhando até o centro ou ela realmente era uma visagem... Déuzulivre!
Em todo caso, certa vez, este belo rapaz que vos escreve foi visitar a casa de um parente de sua namorada. Chegando lá, conversa vai e conversa vem, chegamos até dita pergunta: “Onde que você mora?”
Expliquei o nome do bairro, o nome da rua, a cor da casa e disse também que a mesma ficava próxima de um trevo. Nisto a pessoa que pediu a explicação arregalou os olhos e disse: “Você acredita em visagem?” Respondi de pronto que não e ela disse:
- Déuzulivre, em todo caso jamais olhe para trás enquanto tiver atravessando o trevo.
Tomei conhecimento de algumas histórias envolvendo visagem. É obvio que dei muita risada e repetidas vezes olhei para trás só para me certificar que não tinha nenhuma visagem rondando pelo trevo. Até que certa noite voltando da aula, reparei numa certa movimentação de ônibus. Desci da van no lado contrário a minha casa, me despedi do motorista, coloquei a minha mochila nas costas, peguei o celular em uma mão e a chave na outra. Se não estou enganado, tinha dois ônibus parados e uma mulher sozinha há alguns metros de distância, achei que ela fosse uma passageira e não dei muita bola. Fui atravessar a rua e um carro que estava no acostamento resolveu retornar a pista bem neste momento, dei uma leve encarada para o carro e ele freou. Quando estava no meio da pista a mulher, que estava um tanto quanto longe de mim, grita perguntando o horário, no momento fiquei meio assustado, mas disse que eram 22h30min.
Não contente com a simples resposta, a mulher me conta que foi jogada de um carro, onde estava seu ex-marido. Disse também que apanhou dele e tinha chamado a polícia e que já fazia muito tempo que havia efetuado a ligação, então iria caminhar até uma danceteria que fica no centro da cidade.
Fazia algum tempo que tinha parado de chover e estava frio, a mulher estava de shorts bem curto e uma regata. Ela me perguntou novamente se ali onde ela estava parada era local de profissionais do ramo de entretenimento sexual, respondi que sim e ela respondeu com uma expressão digna de uma Caçadorense: Déuzulivre.
Entrei em casa e falei para a mãe sobre a situação, pensei em telefonar para a polícia e avisar que tinha uma mulher em frente a minha casa com uma história um tanto quanto estranha e que precisava de auxilio, porém quando fui olhar pela janela ela não estava mais lá! Ou ela foi caminhando até o centro ou ela realmente era uma visagem... Déuzulivre!
Correção: Tamirys Taborda
Imagem: http://goo.gl/naFw6H
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