Política
Em toda família, os parentes chegam até você e pedem: “O que
você vai ser quando crescer”?
Eu já quis ser de tudo e quando falei que queria ser
político todo mundo falava algo como: “Ah, não vá ser ladrão que nem aquele
lá”. Isso me deixou de certa forma constrangido e após isso, comecei a
acompanhar de perto a política para ver se é isso mesmo que acontece.
Como diz um ditado “o homem tem que saber reconhecer quando
está errado”, comecei indo na Câmara de Vereadores e lá vi que a maioria ainda
quer o bem de todos e fazem de tudo para poder ajudar quem precisa. O exemplo é
a clínica de hemodiálise, onde todos os vereadores estavam lutando para
conseguir ter aqui em Caçador.
Então, passou um período e, enquanto isso, no Senado, ocorre
outra catástrofe, com o Sarney. Do começo ao fim, todos tinham certeza que ele
errou e e em uma aula de geografia o professor deixa uma atividade: O que você
acha do Senado e das coisas que estão ocorrendo? Foi aí que percebi o
pensamento de todos, que todo político é ladrão.
Mas, isso que é o ruim, pois não são todos os políticos que
são ruins, tem pessoas que vão com ideais e se aqueles caras estão lá, é porque
alguém votou neles e acreditou. Opinião cada um tem a sua e não vou discuti-la.
E, por um tempo, pensei que nenhum político iria fazer algo
errado, pois já tinha visto esses erros como: o mensalão, e o Sarney. Mas
ocorreu outra vez. O governador do Distrito Federal, o Arruda e outros
deputados que estavam por perto. Achei certos os jovens irem tirar satisfação
sem brigas, apenas protestando e levando vários pedidos de impeachment. Estou
exaltando isso, pois em uma aula de História a professora disse que os jovens
de hoje não pensam em política que não protestam mais como os conhecidos caras
pintadas.
Eu acho que irei ser um político bom, já sou vereador mirim,
daqui uns anos quero ser vereador e assim vai. E, como disse um amigo, “olhe as
coisas boas e copie e se ver algo de errado não faça, saiba aproveitar as
coisas boas para não fazer algo de errado”.
*Texto originalmente escrito para a Revista Atitude*
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