Globalização
Eu, sendo um jovem, convivo sempre com aparelhos
eletrônicos, como câmeras digitais, notebooks, celulares, pen drives, etc e um
dia, estava mexendo num celular onde tinha câmera e bluetooth, tirei uma foto
de uma pessoa.
Depois, peguei o celular dela e passei a foto e quando ela
viu que a foto que eu tirei estava no seu celular, ficou espantada.
Geralmente pessoas de mais idade (tias, avós, pais) nos vêem
mexendo em aparelhos com muita facilidade e ficam admiradas, já que esse avanço
da tecnologia aconteceu de forma mais acelerada de 20 anos pra cá.
O início do século 20, foi a época dos grandes inventores,
tais como: Johannes Gutenberg (inventou a imprensa), Santos Dumont (relógio de
pulso e o avião), Thomas Edison (lâmpada), e um pouco mais à frente, Bill
Gathes (inovador dos computadores).
A atitude dessas pessoas foi importante como invenção, mas
também abriu espaço para muitas idéias inovadoras e também um amplo campo de
trabalho para a população em geral. Para exemplificar como isso influenciou na
vida das pessoas, posso usar os meus familiares.
Minha mãe que tem 45 anos e na sua infância e adolescência,
vivia de forma bem rústica, sem energia elétrica e, consequentemente, sem televisão,
geladeira, máquina de lavar. As únicas tecnologias que ela tinha disponíveis eram
o rádio e o relógio de parede. A roupa era lavada no rio, em cima de uma pedra
e a água não era encanada.
Vida difícil de imaginar para jovens e adolescentes de hoje.
Minha avó tem o hábito de assistir novela e na “Negócio da China”, falava sobre
o tal do pen drive, que para ela era só uma invenção de novela, algo surreal.
Um dia ela me viu manuseando um objeto estranho e qual foi
sua admiração e espanto ao descobrir que se tratava do pen drive. Outro fato
interessante era que um personagem da novela tinha sotaque português, e
referia-se ao objeto como pen “dralvo”.
*Texto originalmente escrito para a Revista Atitude*
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