Carnaval
Bom quando aceitei escrever para a Rádio Ativa não sabia que teria tanta visibilidade, no mesmo dia da publicação, o pessoal pelo facebook me deu os parabéns, e não foi só isso, inúmeros pedidos de casamento, hahahaha, mentira foi apenas dois pedidos de casamento.
Buscando inspiração para escrever minha coluna resolvi assistir televisão, e não tinha outra coisa além do carnaval, a não ser da desistência do Papa Bento XVI, mas isso é assunto para outro dia, e então o jeito vai ser escrever sobre o carnaval.
Nunca fui um freqüentador assíduo de festas de carnavais, todos os carnavais que me recordo passei na frente do computador.
Ano passado estava assistindo um programa de entrevistas, e foi o presidente da escola de samba Estação Primeiro de Mangueira, e nessa entrevista ele quis passar um pouco sobre o que seria o enredo de sua escola, e ele fez um discurso muito interessante, disse que queria resgatar a essência do carnaval, que se desvirtuo nesses últimos anos, onde as rainhas de baterias atraem mais atenção do que a mensagem que a escola quer passar através do desfile.
Segundo o livro do Boni, em 1963 o carnaval já era televisionado, mas apenas em 1984 o carnaval do Rio de Janeiro deixou de ser amador, organizando um campeonato, como está até os dias de hoje. E interessante que em 1983 a Globo fez um acordo com a então emissora Manchete, para que a Manchete comprasse os direitos de transmissão do carnaval, mas que a Globo também tivesse direito de transmitir, e acabou não acontecendo, apenas a Manchete televisionou o desfile, deixando a audiência da Globo lá em baixo e a Manchete “bombando”.
Então falar de uma hora para outra que o carnaval é uma “indecência”, é mentira, antigamente pelo menos as rainhas de baterias eram mulheres das comunidades, o que estragou o carnaval foi de certa forma à televisão, as escolas de samba viram que se tivessem uma mulher famosa à frente da bateria, atraia mais adeptos para a sua escola, de certa forma estão corretos, mas com toda a certeza isso desvirtuou o carnaval de uma maneira incrível, o que vemos hoje é apenas matérias com as rainhas de bateria para a preparação para o desfile.
O carnaval aqui no Brasil, a essência dele é interessante passar uma mensagem através de um desfile de samba, unindo cultura e música ao mesmo tempo, e depois isso é avaliado por jurados onde é decidido qual foi o melhor desfile.
Quando falo de carnaval no Brasil, me lembro da “Política Pão e Circo”, que na antiga Roma os governantes davam pão e diversão ao povo, com o objetivo de diminuir a insatisfação popular contra os governantes. Carnaval não é minha paixão, prefiro escutar rock and roll na Radio Ativa.
Foto: http://goo.gl/Te9kUL
*Texto originalmente escrito para a Rádio Ativa*
Buscando inspiração para escrever minha coluna resolvi assistir televisão, e não tinha outra coisa além do carnaval, a não ser da desistência do Papa Bento XVI, mas isso é assunto para outro dia, e então o jeito vai ser escrever sobre o carnaval.
Nunca fui um freqüentador assíduo de festas de carnavais, todos os carnavais que me recordo passei na frente do computador.
Ano passado estava assistindo um programa de entrevistas, e foi o presidente da escola de samba Estação Primeiro de Mangueira, e nessa entrevista ele quis passar um pouco sobre o que seria o enredo de sua escola, e ele fez um discurso muito interessante, disse que queria resgatar a essência do carnaval, que se desvirtuo nesses últimos anos, onde as rainhas de baterias atraem mais atenção do que a mensagem que a escola quer passar através do desfile.
Segundo o livro do Boni, em 1963 o carnaval já era televisionado, mas apenas em 1984 o carnaval do Rio de Janeiro deixou de ser amador, organizando um campeonato, como está até os dias de hoje. E interessante que em 1983 a Globo fez um acordo com a então emissora Manchete, para que a Manchete comprasse os direitos de transmissão do carnaval, mas que a Globo também tivesse direito de transmitir, e acabou não acontecendo, apenas a Manchete televisionou o desfile, deixando a audiência da Globo lá em baixo e a Manchete “bombando”.
Então falar de uma hora para outra que o carnaval é uma “indecência”, é mentira, antigamente pelo menos as rainhas de baterias eram mulheres das comunidades, o que estragou o carnaval foi de certa forma à televisão, as escolas de samba viram que se tivessem uma mulher famosa à frente da bateria, atraia mais adeptos para a sua escola, de certa forma estão corretos, mas com toda a certeza isso desvirtuou o carnaval de uma maneira incrível, o que vemos hoje é apenas matérias com as rainhas de bateria para a preparação para o desfile.
O carnaval aqui no Brasil, a essência dele é interessante passar uma mensagem através de um desfile de samba, unindo cultura e música ao mesmo tempo, e depois isso é avaliado por jurados onde é decidido qual foi o melhor desfile.
Quando falo de carnaval no Brasil, me lembro da “Política Pão e Circo”, que na antiga Roma os governantes davam pão e diversão ao povo, com o objetivo de diminuir a insatisfação popular contra os governantes. Carnaval não é minha paixão, prefiro escutar rock and roll na Radio Ativa.
Foto: http://goo.gl/Te9kUL
*Texto originalmente escrito para a Rádio Ativa*
Comentários
Postar um comentário
Fico feliz com seu feedback! Obrigado!